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Entrevista a Manuel Alegre, que tem um novo livro: “As pessoas defendem-se e a memória também”

Entrevista a Manuel Alegre, que tem um novo livro: “As pessoas defendem-se e a memória também”
António Pedro Ferreira

Manuel Alegre. Conversa à volta da vida de um homem que viveu mil vidas. Jovem tribunício em Coimbra, conspirativo nos Açores, combatente em África, resistente comunista na prisão e no exílio, protagonista no PS, ministro, deputado, candidato presidencial... Um rebelde da causa da liberdade

Sim: lê-se de um fôlego, como ele diz que “gostaria que fosse lido”. Sim, “a resistência e o inconformismo” estão no livro. Mas esta grande estreia — “Memórias Minhas”, de Manuel Alegre (D. Quixote) — vai muito além disso. Vai ao epicentro dele próprio, através de vários quadros, pintura ou aguarela, que nos trazem o poeta-político inteiro e intacto. Jovem tribunício em Coimbra, conspirativo nos Açores, combatente em África, resistente comunista na prisão e no exílio, protagonista no PS, ministro, deputado, candidato presidencial... Mas também nadador, caçador, pescador, amante de touradas, letrista de fados... Um rebelde desde cedo da causa da liberdade. Mas raro é ainda poder “ouvir” alguém falar-nos assim de Portugal: sim, o livro também é “‘Os Lusíadas’ do avesso”. Um patriota insubmisso. (“Memórias Minhas” será lançado a 15 de abril, na Gulbenkian, com apresentação de Jaime Gama e intervenções de Isabel Soares e Guilherme d’Oliveira Martins.)

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