Mais de 3000 processos civis de abuso sexual, alguns dos quais terão ocorrido há mais de duas décadas, entraram na Justiça de Nova Iorque em 2023. A lista de alegados agressores inclui políticos, guardas prisionais, médicos, músicos e atores — como o português Nuno Lopes
O número 2 da Lafayette Street, perto do imponente edifício da Câmara Municipal de Nova Iorque e sede da Safe Horizon, a maior organização sem fins lucrativos do país de apoio a sobreviventes de violência, tornou-se desde há algum tempo um porto seguro para vítimas de abuso sexual de toda a cidade. E nos últimos meses esse número disparou a um ritmo sem precedentes. Foram mais de 3 mil os processos civis instaurados no último ano por abuso sexual em Nova Iorque, numa lista infame que — além de instituições que terão sido palco, e ignorado, inúmeras violações, incluindo prisões, hospitais ou universidades — inclui músicos como Axl Rose ou Sean “Diddy” Combs, políticos nova-iorquinos como o autarca Eric Adams ou o ex-governador Andrew Cuomo, e atores como Jamie Foxx e o português Nuno Lopes.
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