1955-2024. Fadista que conquistou o público além-fronteiras, cantou os poetas portugueses e interpretou o fado com um estilo muito próprio, mas bem português
Ser reconhecido pelo trabalho fervilhante e criativo, sobretudo diferente no meio da monotonia dos mesmos de sempre, é muito difícil em Portugal. Ou os artistas não são suficientemente definidos do ponto de vista ideológico, ou o que fazem é demasiado estranho, ou os próprios são vistos como sendo demasiado imprevisíveis. Depois vão “lá para fora” e são acarinhados e o seu trabalho é elogiado. Ficam felizes e tristes. O ressentimento por vezes vence, mas quem pode ficar indiferente à indiferença dos seus?
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