1960-2024. Presidente iraniano, apontado como sucessor do supremo líder, o ayatollah Ali Khamenei, é responsável pela opressão do seu próprio povo e deixa um rasto de morte
Num momento em que se discutem termos como “traição à pátria”, torna-se necessário refletir sobre o seu significado. Enquadramentos legais e questões jurídicas à parte, o ato grave raramente é associado a líderes políticos ou religiosos que agem contra o seu próprio povo, aniquilando-o, chacinando-o, oprimindo-o, abusando das suas funções para causar danos sérios à população, não a deixando prosperar e viver em paz. Mas não será traição aproveitar um cargo ou uma função para dividir as pessoas e perseguir e aniquilar uma parte? Não será traição fazer desaparecer pessoas, prender e torturar grupos de pessoas? Não será traição impedir o desenvolvimento das mulheres, impedindo-as de estudar, trabalhar ou ir ao médico? Não serão os totalitarismos e as teocracias formas de traição à pátria?
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