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O Futuro do Futuro

As células reinventadas

As células reinventadas

Investigadores da Universidade de Coimbra pretendem descobrir novas formas de superar lesões de AVC

Se os neurónios fossem células da glia, nenhum humano se poderia queixar de falta de células para pensar. Só que não é assim: enquanto as células da glia se multiplicam para assegurar funções de preenchimento, os neurónios que criam os circuitos que processam a mais variada informação não são substituídos quando morrem. Resultado: em acidentes vasculares cerebrais (AVC) ou em doenças neurodegenerativas há drásticas perdas de neurónios, que limitam a capacidade de entendimento e movimento. Ao mesmo tempo, as células da glia proliferam para ocupar o espaço vazio. É nesse cenário que surge o Centro de Neurociências e Bio­logia Celular da Universidade de Coimbra (CNC-UC), com o objetivo de trocar as voltas ao destino celular. “Queremos converter células de preenchimento em neurónios. Em vez de transplantarmos neurónios, vamos reprogramar células”, informa Lino Ferreira, investigador do CNC-UC.

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