Exclusivo

O Futuro do Futuro

O aspirador islandês

O aspirador islandês
Halldor Kolbeins/Getty Images

Mammoth acaba de estrear com o título de maior central de extração de dióxido de carbono da atmosfera. No Porto, há quem pense dar uso à poluição

Desde 2006 que Hellisheiði tem como atração uma das maiores centrais elétricas de energia geo­térmica, mas na semana passada a localidade islandesa ganhou nova razão para figurar nos tops com a estreia de uma central de captura direta do ar (DAC) pelas mãos da empresa Climeworks. A nova central, conhecida por Mammoth, é uma fiel representante da DAC, mas não será de estranhar que alguém a descreva como um misto de aspirador e ar condicionado que usa o vácuo para sugar o dióxido de carbono (CO2) para o subsolo, na esperança de evitar poluição e alterações climáticas. A central arrancou com 12 “coletores” e pretende expandir-se para 72, que garantem 36 mil toneladas de CO2 anuais, noticia a CNN. Tudo funciona com energia geotérmica. Adivinha-se uma erupção de sentimentos contraditórios.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: senecahugo@gmail.com

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate