Arrancou a reforma do Estado, um terço dos organismos da Educação vai desaparecer

Executivo extingue a FCT e quer criar um CTO para tratar de todos os sistemas e tecnologias do Estado
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Jornalista
“A reforma do Estado não se faz num dia.” A frase de Gonçalo Matias, ministro Adjunto e da Reforma do Estado, durante o briefing do Conselho de Ministros na quinta-feira, visou refrear de alguma forma as expectativas quanto ao calendário da reforma que foi apontada como a prioridade do atual Governo. O Executivo de Luís Montenegro tem um “plano muito consistente” neste âmbito, mas “levará algum tempo” a produzir os efeitos pretendidos, avisou. As medidas agora aprovadas são apenas os “primeiros passos” e traduzem-se em linhas orientadoras da reforma do Estado. Mas começa com uma medida que caiu com estrondo: a extinção de várias entidades no Ministério da Educação (cerca de um terço dos organismos), como a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), assim como a criação da Agência para a Reforma Tecnológica (ARTE).
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