
Partido assume que “nem tudo foi isento de falhas” na saída de trabalhadores
O Bloco de Esquerda (BE) reconheceu, numa mensagem enviada aos militantes do partido, a existência de “erros” no processo que levou à saída de dezenas de trabalhadores após as eleições legislativas de 2022 e que levou ao despedimento de duas trabalhadoras com filhos de dois e nove meses. A mensagem, assinada pela líder bloquista Mariana Mortágua, assume: “Ao termos que terminar vínculos profissionais com metade das pessoas que empregávamos, nem tudo foi isento de falhas e o Bloco reconhece-o. Cometemos erros que lamentamos e que hoje teríamos evitado.” Em relação ao facto de o BE ter proposto às duas trabalhadoras um contrato de trabalho a prazo, com fim em dezembro de 2022, que as antigas funcionárias, apesar de terem aceitado assiná-lo, contestam como sendo uma forma de evitar um mais do que provável “chumbo” da CITE, Mortágua argumenta que se tratou de uma “opção [que] não prejudicou ninguém e foi vantajosa para as trabalhadoras”, reconhecendo que “o Bloco deveria ter encontrado uma solução melhor para o mesmo objetivo.” O Expresso confirmou junto das duas visadas que o partido, após as eleições legislativas de 2022, as contactou por telefone para lhes comunicar que seriam dispensadas.
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