Operação Influencer: material apreendido nas buscas feitas há um ano ainda está por abrir

MP não analisou documentos apreendidos há um ano relacionados com eventual prevaricação de António Costa
MP não analisou documentos apreendidos há um ano relacionados com eventual prevaricação de António Costa
Grande repórter
Jornalista
Os procuradores que investigam a Operação Influencer ainda não procederam à abertura e verificação do material apreendido na Morais Leitão, sociedade de advogados onde são sócios dois dos principais arguidos no processo: o antigo secretário de Estado João Tiago Silveira e Rui Oliveira Neves, ex-administrador da Start Campus, empresa por trás de um investimento num centro de dados em Sines. Esse é um procedimento que tem de ser requerido ao juiz de instrução do caso e feito na presença dele e dos arguidos, por se tratarem de advogados, profissão protegida por um regime próprio de confidencialidade, sendo obrigatório antes de a prova poder ser analisada. Por outras palavras: um ano depois de promover buscas em S. Bento e noutros locais, a 7 de novembro de 2023, o MP ainda não analisou uma série de documentos e e-mails importantes na narrativa que pode implicar António Costa num crime de prevaricação ou corrupção.
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