
Governo escuda-se na defesa do mais de meio milhão de portugueses para evitar subir o tom. Em 2019, Paulo Rangel, na oposição, dizia que o Executivo fazia diplomacia “de pantufas”
Governo escuda-se na defesa do mais de meio milhão de portugueses para evitar subir o tom. Em 2019, Paulo Rangel, na oposição, dizia que o Executivo fazia diplomacia “de pantufas”
João Diogo Correia, em Estocolmo
Jornalista
Cautela, silêncios e várias exigências conjuntas. O Governo evita tomar uma posição vocal sobre a situação política na Venezuela, temendo efeitos negativos sobre a comunidade de mais de meio milhão de portugueses e lusodescendentes naquele país. Mas foi um dos sete países europeus a assinar uma declaração de apelo às autoridades venezuelanas para que divulguem “rapidamente todas as atas eleitorais”. E está vinculado ao comunicado ainda mais duro de Josep Borrell, Alto Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros, que não só exige a entrega dos originais das atas como afirma que, segundo as cópias recolhidas pela oposição, Edmundo González “seria o vencedor das eleições presidenciais por uma significativa maioria”. Nicolás Maduro chamou-lhe, a Borrell e ao comunicado, “uma vergonha”.
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