A secretária de Estado da Mobilidade foi chamada ao Parlamento pelo PS para esclarecer as dúvidas em torno da sua saída da CP em julho de 2015 com cerca de €79 mil de indemnização, e a posterior e imediata entrada no regulador dos transportes, a Autoridade para a Mobilidade e Transportes, mas no final da audição não se livrou das acusações de falta de ética e de moral feitas pelo Partido Socialista. Cristina Pinto Dias disse que a tramitação da sua saída da CP decorreu com normalidade e transparência, quando questionada sobre a rapidez com que os pedidos de renúncia ao cargo de vice-presidente da CP e de saída da empresa com direito a indemnização foram aceites (cerca de 24 horas). Adiantou que não há pareceres jurídicos sobre este processo porque não tinha de haver e disse que foi tratada como todos os outros 429 trabalhadores que também saíram e negociaram indemnizações, sendo que nenhum tinha de comunicar para onde ia trabalhar a seguir.
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