Exclusivo

Em Destaque

A Santa Casa, os “danos irreparáveis” e uma demissão “previsível”

A Santa Casa, os “danos irreparáveis” e uma demissão “previsível”
António Pedro Santos/LUSA

O ex-provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, foi o primeiro a ser ouvido pelos deputados numa série de audições a atuais e antigos responsáveis da instituição, sobre a situação financeira da SCML e o projeto de internacionalização da Santa Casa Global

O ex-provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, foi o primeiro a ser ouvido pelos deputados numa série de audições a atuais e antigos responsáveis da instituição, sobre a situação financeira da SCML e o projeto de internacionalização da Santa Casa Global. Edmundo Martinho considerou “previsível” o afastamento da sua sucessora, Ana Jorge, cujo trabalho criticou. “As opções tomadas repercutiram-se negativamente na Santa Casa. E não se conhece uma estratégia para este desequilíbrio entre as receitas e as despesas. Um novo Governo iria, sem surpresa, intervir. O que aconteceu teve danos irreparáveis para a Santa Casa”, declarou Edmundo Martinho aos deputados, na quarta-feira. Pela Assembleia da República passou também a vice-provedora demissionária da SCML, Ana Vitória Azevedo, que não escondeu o desagrado com a atual ministra do Trabalho, Rosário Palma Ramalho. “A ministra não tem o direito de caluniar as pessoas que lá estão. Havia trabalho a ser feito. Não é justo, não é correto”, declarou Ana Vitória Azevedo no Parlamento, admitindo, no entanto, que não se revia na administração da SCML.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate