O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, vai lançar um livro sobre a experiência de governação na maior autarquia do país. “Não fui, nem serei, um presidente de Câmara inacessível” ou “um presidente de Câmara de gabinete”, escreve Moedas numa obra precisamente chamada “Liderar com as Pessoas”.
O autarca governa em Lisboa sem maioria, facto que tem sido usado como exemplo por vários sociais-democratas, numa altura em que também o PSD nacional enfrenta uma governação, também com o CDS, com uma oposição maioritária.
No livro, que vai ficar disponível a partir de 26 de março, Moedas defende que “as cidades são o grande palco das transformações em curso no mundo” e que é a nível local que é possível “pôr em prática uma nova maneira de fazer política”, com “as pessoas” no centro.
A expressão “governar para as pessoas” tem sido a principal marca do discurso de Moedas, um dos nomes apontados ao futuro do PSD, para quem essa “nova forma de fazer política” exige “ouvir” as pessoas e tê-las como “destinatário” da ação política, “dando respostas concretas, visíveis e palpáveis”, como escreve no livro. Ideias de certa forma replicadas por Luís Montenegro, durante a última campanha eleitoral.
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