
Atualização não é simultânea para todos. Pilotos estão a ser pagos pelo novo acordo desde julho. Desfasamento gera descontentamento
Atualização não é simultânea para todos. Pilotos estão a ser pagos pelo novo acordo desde julho. Desfasamento gera descontentamento
Jornalista
Numa altura em que falta enviar apenas um Acordo de Empresa para publicação no Boletim do Trabalho e Emprego, Luís Rodrigues, presidente da TAP, veio comunicar aos trabalhadores que as alterações decorrentes dos novos acordos “implicam um processo maciço de parametrização dos sistemas, de um número gigantesco, nunca antes visto ou feito, de alterações simultâneas e ajustes complexos aos processamentos salariais”, pelo que o processo vai demorar mais do que esperava. Ou seja, as atualizações salariais não vão estar concluídas em fevereiro, como o previsto, vão demorar mais “dois ou três meses”, o que atira a conclusão do processo para maio. Há um grande desfasamento. Os pilotos estão a ser pagos pelo novo acordo desde julho de 2023. E a TAP admite que começou o pagamento pelos grupos com maior expressão, em termos de quantidade. O que quer dizer que os tripulantes de cabina serão pagos antes dos trabalhadores de terra. O Expresso sabe que o tema já está a gerar desconforto interno, e pode tornar-se uma pedra no sapato de Luís Rodrigues.
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