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Editorial

O fumo e a campanha

A Justiça tem um papel ingrato quando averigua políticos. Mais ainda quando os políticos se servem dela

No início de fevereiro, ainda antes do caso Spinumviva e depois de ter conhecido a acusação do processo Tutti-Frutti, o atual líder parlamentar do PSD deixou na TSF uma preocupação: “Hoje, a prática política mistura-se com a prática das denúncias anónimas.” Dando o exemplo do poder local, Hugo Soares explicava que os partidos acham “que estar na oposição é fazer denúncias anónimas ao Ministério Público” — depois aproveitadas politicamente — enquanto as averiguações judiciais se prolongam. Sendo as denúncias anónimas, não temos como confirmar, mas a própria Procuradoria-Geral da República (PGR) admite que as campanhas eleitorais correspondem a um aumento de delações.

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