A evolução no mundo obriga a gastar mais na Defesa nacional. Estamos preparados para fazer esse debate?
A vitória de Donald Trump nas presidenciais norte-americanas acelerou o debate sobre a necessidade de a Europa procurar melhorar os seus mecanismos de Defesa, além da necessidade de maior ajuda europeia à defesa ucraniana contra o ataque de Putin. Portugal já assumiu que antes do final da década vai chegar à meta de 2% do PIB investidos na Defesa nacional, tal como impõem os compromissos com a NATO. Mas, como ainda há dias se referiu nos VI Encontros de Cascais, iniciativa anual promovida pelo Expresso, e onde o tema da Defesa foi tratado, mesmo a meta dos 2% do PIB pode não se revelar suficiente para os objetivos pretendidos. De uma forma ou de outra, Portugal, tal como outros Estados europeus que durante décadas viveram à sombra da proteção norte-americana, vai ter de gastar mais, gastar melhor e comprar europeu. E, sobretudo, vai ter de conseguir fazer um debate que está por fazer: para gastarmos mais na nossa defesa, onde vamos afinal cortar?
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