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Editorial

Centeno, sim ou não?

Será que o governador do Banco de Portugal ainda pode ser reconduzido no cargo?

A um ano do final do seu mandato como governador do Banco de Portugal, o futuro de Mário Centeno na instituição é um tema que promete fazer ainda correr muita tinta. Que o Executivo de Luís Montenegro não morre de amores pelo socialista é mais que conhecido — sentimento agravado depois de António Costa ter proposto o nome de Centeno para o substituir, sem eleições, quando caiu de primeiro-ministro. De forma algo surpreendente, agora Mário Centeno, no podcast “Bloco Central”, do Expresso, vem sinalizar publicamente que quer continuar no lugar por mais cinco anos: “pode ter a certeza que o que estou a fazer é com esse objetivo”, o de ser reconduzido pelo Governo. A pressão pública sobre Luís Montenegro não agradará com certeza ao primeiro-ministro. Para mais quando a pressão sobre as contas públicas, com o aumento da despesa, está a subir e se torna cada vez mais um tema de debate político. Nas últimas três décadas, o governador fez sempre dois mandatos. A regra vai quebrar-se?

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