António Costa deixou o Governo empurrado por um processo judicial e agora regressa ao ativo com um alto cargo europeu
O papel executivo à frente da União Europeia cabe à Comissão, e é a sua líder, a alemã Ursula von der Leyen, que tem na mão a governação a 27 para os próximos cinco anos, tal como teve no quinquénio anterior. Ainda assim, não se pode desvalorizar o papel e a importância de um cargo como o de presidente do Conselho Europeu, que tem de conseguir o delicado e importante papel de conciliar posições e vontades entre Estados liderados por correntes políticas diversas, por vezes opostas, com geografias específicas e olhares diferentes sobre o processo de construção europeu. Depois de deixar a liderança do Governo em Portugal pela porta pequena, empurrado por um processo judicial ainda por esclarecer inteiramente, o socialista consegue oito meses depois regressar à política pela porta grande. Ao mesmo tempo, bem esteve Luís Montenegro, opositor declarado de Costa nos últimos anos na política interna, em lutar pela escolha do português para presidente do Conselho Europeu.
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