Assinala-se a libertação da Europa numa altura em que o continente tem uma guerra nas suas fronteiras
Os últimos combatentes vivos e vários líderes do mundo ocidental, como Joe Biden e Emmanuel Macron, estiveram esta quinta-feira junto à praia de Omaha, na Normandia, em França, para assinalar o 80º aniversário do desembarque da Normandia, a 6 de junho de 1944, batalha que mudou de forma decisiva o rumo da II Guerra Mundial, levando à destruição do regime nazi de Adolf Hitler e à vitória dos Aliados. Agora, a data é assinalada num clima sombrio, numa altura em que a Europa enfrenta os maiores combates militares desde a II Guerra, com a Rússia a ganhar terreno na Ucrânia. As palavras de empenho de Biden na continuação do apoio à Ucrânia liderada por Volodymyr Zelensky não afastam as nuvens cinzentas do horizonte. É que ao desafio da guerra contra a ambição imperialista de Putin somam-se as ameaças de crescimento da extrema-direita na Europa e a perspetiva de Donald Trump voltar à Casa Branca em novembro. Com uma Europa mais dividida em relação ao apoio a Zelensky e com o regresso do candidato republicano, as perspetivas para os ucranianos seriam tudo menos animadoras. E a luta pela liberdade ficaria mais ameaçada.
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