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Editorial

Porto (in) seguro e o crescimento do ódio

Violento ataque racista contra imigrantes lança o alerta sobre o crescimento do discurso de ódio e de movimentos extremistas

Em janeiro, quando um movimento de agricultores cortou estradas um pouco por todo o país com a ajuda da extrema-direita, ex-coletes amarelos e negacionistas das vacinas, o país político ficou avisado: a crescente força política do Chega deu gás a movimentos nacionalistas, xenófobos e racistas, que outrora estavam escondidos ou reduzidos a pequenos nichos. Nessa altura, já os serviços de informações tinham identificado uma mobilização crescente — sobretudo entre os mais jovens —, alavancada em discursos de ódio, que poderia resultar na perturbação da ordem pública ou em atos de violência. O mais recente Relatório Anual de Segurança Interna veio confirmar o alerta: há um “agravamento da ameaça representada por sectores da extrema-direita”, as organizações tradicionais e os militantes dos sectores neonazi e identitário “retomaram a sua atividade”.

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