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Editorial

A guerra dos 100 dias

Executivo de Luís Montenegro já fez um mês de vida, com muitos focos de conflito para gerir e ainda poucos resultados para apresentar

É cedo para pedir contas, mas é certo que há urgência: a este novo Governo falta uma maioria e um parceiro na Assembleia da República e tem de mostrar trabalho. Dos seus primeiros 30 dias, porém, ficam uma mudança de logótipo e uma descida de IRS — um acrescento ao que vinha de trás —, assim como os planos de Estabilidade e de Reformas que seguiram para Bruxelas como os deixou o Governo do PS. Pior: o início de negociações com professores e forças policiais revelou desacerto entre ministros — deixando outras carreiras para depois. E o Governo que entrou em funções prometendo diálogo “com todos”, “em especial” com o PS, passou o primeiro mês a abrir frentes de guerra aos socialistas. Poderá ter razão nuns casos, talvez não noutros, mas não parece uma estratégia de governação — só de confrontação. Nos últimos dias, a AD arriscou-se a perder duas batalhas na AR: a da redução do IRS e a da isenção nas portagens. Ganhará deste modo a prova de fogo das europeias?

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