A Europa está confusa, não consegue dar resposta no que toca à guerra na Ucrânia. Sem o poderio militar da América, está fraca e mostra a divisão que paira entre as nações. Até já considera enviar dezenas de milhares de jovens soldados para intervir no conflito. Trump (vaidoso, impulsivo, poderoso) e Putin (igualmente poderoso, mais inteligente e glacial) ensaiam a divisão e futuro de uma nação destruída, ignorando todos os “outros”. São neste conturbado mundo, os “reis da selva”. A Europa corre agora atrás da oportunidade perdida. Ursula von der Leyen e António Costa têm de perceber que se Putin se sentir ameaçado ou à beira da derrota usará o nuclear. Neste contexto, as democracias não ganham as guerras, apenas as suportam até ao colapso final.
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