Na alvorada de um novo ano, é praticamente unânime a opinião dos comentadores relativamente aos desafios que se irão colocar à União Europeia. Com Trump à frente dos EUA, na companhia dos outros donos do mundo, Vladimir Putin e Xi Jinping, é difícil não partilhar a essência da Lei de Murphy. Terá a Europa uma voz ativa? E, para a ter, o que será melhor? Prosseguir o caminho da integração europeia, pará-lo a meio da ponte ou abandoná-lo, deixando a cada Estado a resolução dos conflitos? As vantagens de políticas comuns estão bem visíveis nos últimos anos, como a emissão conjunta de dívida do plano Draghi, o combate à pandemia covid-19 com a aquisição conjunta de vacinas e a resposta no apoio à Ucrânia contra a invasão russa. A Europa só poderá defender os direitos dos seus cidadãos no âmbito de uma federação de Estados, com Forças Armadas, políticas externas e de defesa comuns.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt