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Cartas

Manifesto dos enganados

Sobre o estado da Justiça muito se tem dito e escrito e ainda mais se tem dito e escrito sobre a procuradora-geral da República. É certo que a atual procuradora-geral é um absoluto erro de casting. Também é certo que a anterior era uma boa procuradora-geral. A pergunta coloca-se: quem não renovou o mandato da anterior, quem preferiu esta? Ou alguém incompetente para a tarefa, ou maquiavélico ou ambos, não foi por falta de aviso na altura. Que a interpretação da procuradora-geral da República de que o Ministério Público (MP) é um organismo em que cada célula manda em si própria, sem a mínima noção de tecido nem de órgão, é peregrina. Que a procuradora-geral da República não preste contas da atividade do MP aos portugueses é outra ideia peregrina. Duas nódoas. Vejamos as causas. Quem elaborou a lei orgânica do MP? Não foi a Assembleia da República (AR)? O tal manifesto deveria ser enviado para a AR, antes de tudo. Logo de seguida para a casa de algumas das pessoas que o subscrevem, aquelas a quem os portugueses pagaram salários de deputados e afins durante anos e que não fizeram nada do que agora clamam e reclamam.

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