Um movimento popular crítico do crescimento do AL em Lisboa juntou assinaturas e o tema prepara-se para ser discutido e votado
SIM Fora de Portugal, ninguém consegue acreditar que em Lisboa há bairros onde 70% das casas têm licença de alojamento local e que no conjunto do centro histórico o número é de 50%. Não acreditam porque uma cidade que cuide das pessoas que nela vivem e trabalham nunca permitiria uma perda tão dramática do uso social da habitação, especialmente no contexto da maior crise habitacional da democracia; nem permitiria transformar um património coletivo como o centro histórico num cenário para que visitantes venham divertir-se por poucos dias; nem continuaria a aumentar as chegadas ao aeroporto quando sabemos que toda a cidade respira ar insalubre. Tentaram apresentar este panorama como inevitável, mas a verdade é que não há outra cidade no mundo com uma proporção tão alarmante de AL, e há, de facto, inúmeros casos onde o AL foi limitado quando o rácio chegou aos 2% ou 5%.
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