Montenegro prometeu mais dois cursos superiores de Medicina, já lançados no tempo de Costa. Mas os médicos resistem. Quem tem razão?
SIM Se tem dúvidas sobre a resposta certa, pergunte aos portugueses. Aos utentes sem médico de família. Aos diretores clínicos com escalas de urgência incompletas. Aos administradores de hospitais de concursos desertos. E se as dúvidas persistirem, aos próprios médicos do SNS que lutam com falta de tempo; para os seus doentes e para as suas vidas. Adicionalmente, se acha que as políticas públicas devem ser baseadas em evidência e não apenas em perceções, leia, por exemplo, o recente “Relatório do Grupo de Trabalho para a avaliação das necessidades formativas em Medicina”. De resto, as medidas tomadas pelo anterior Governo, no apoio à retoma do curso de Medicina em Aveiro, à sua abertura em universidades privadas, à sua preparação em Évora e Trás-os-Montes, e as recentes declarações do Primeiro-Ministro não são, sequer, de sinal contrário.
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