O ministro das Finanças acusou o anterior Governo de ter assumido despesa sem cabimento orçamental. E de deixar as contas em pior estado do que parecia
SIM Dez anos volvidos do fim do programa de austeridade, estamos novamente a discutir finanças públicas. É razão para preocupação, pois não se sabe ainda se é apenas uma derrapagem, o que até seria desejável — Portugal pode e deve ter um ligeiro défice orçamental — ou se é o caminho para o descalabro. Há uma conjugação inédita de fatores que contribuem para isso: institucionais, parlamentares e governativos. Soubemos construir instituições para acompanhar a saúde das finanças públicas. Uma delas, a UTAO não tem, porém, os recursos humanos adequados nem um estatuto que lhe garanta eficácia. Está ainda a fazer o estudo sobre o impacto orçamental, na carreira dos professores e nas outras, da contagem integral do tempo de serviço. Algo que quase todos os partidos, em campanha eleitoral, prometeram sem ter a mínima noção do seu impacto.
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