Várias chefias militares têm defendido o regresso do serviço militar obrigatório numa altura em que as Forças Armadas tem dificuldades em recrutar
SIM Lembro-me do incómodo inicial que experimentei quando fui chamado em 1967 para cumprir o serviço militar obrigatório (SMO): curso universitário interrompido, primeiro e segundo ciclos realizados em paragens “estranhas” à vida urbana, como Mafra e Vendas Novas, com um regime de vida diferente da rotina habitual e uma eventual mobilização para a guerra colonial em África que eu contestava, e que veio a acontecer com a minha mobilização para Angola em 1968. Levou algum tempo a habituar-me, mas a pouco e pouco consegui, tendo contribuído para isso o enorme desencanto com o universo político em que me situava até à invasão da Checoslováquia em maio de 1968.
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