1936-2025. Escritor, cartunista, tradutor, guionista, músico e cronista. Fica para a história como um autor generoso e muito engraçado
Tolstoi, na obra-prima “A Morte de Ivan Iliitch”, de 1886, mostra o pensamento do protagonista depois de o médico lhe anunciar que padece de doença renal incurável: “Será mesmo a morte? Não, não quero” (tradução de Nina Guerra e Filipe Guerra, 2007). A ideia, muito humana, de ser possível intervir após o anúncio do fim da vida é expressa num tom dramático, numa passagem em que o sofrimento de Ivan Iliitch se manifesta. Num livro singular sobre o desafio de aceitarmos a morte como uma inevitabilidade, Tolstoi não se distancia do drama, mas aquele “não, não quero” não deixa de ter graça.
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