É um bom título este que Lenine deu a uma das suas obras, em que elencou as dúvidas que tinha sobre o melhor caminho a seguir pelo seu partido bolchevique para o sucesso da Revolução Proletária. No que a Portugal diz respeito, vamos deixar sem resposta aqueles que resumem os últimos 50 anos a corrupção e bandidagem, insinuando dessa torpe maneira que antes do 25 de Abril é que era bom? Ou devemos, todos nós, que participámos, cada qual à sua maneira, na construção do país que agora temos, lembrar-lhes o que tínhamos antes? Em termos europeus, que estratégia nacional deverão adotar os nossos representantes no âmbito da União Europeia? Continuar e acelerar o processo de integração política, económica, e de defesa ou, fazendo a vontade aos amigos de Putin, abandoná-lo em nome de uma tão falsa como presumida soberania? No que toca à política de defesa, como devem os europeus agir no novo contexto criado pela eleição de Trump e no âmbito da NATO? Como lidar com o inenarrável comportamento de Trump? Com a coragem e dignidade de Sánchez ou com a subserviência canina de Mark Rutte, que nos envergonhou a todos?
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