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Eleito, mas não quis

Desloquei-me ontem de longe a um tribunal no Porto e, devido a uma justiça disfuncional, aproveitei o dia para passear pela cidade. Os portuenses, sempre comunicativos, que votaram PS exprimiam revolta por palavras que não posso aqui reproduzir e das quais as mais bondosas foram: “Perde-se um mau político, fica-se com um bom médico!” Já se sabia que nas listas de deputados abundam ilustres desconhecidos. Mas, o que dizer quando o único bem conhecido é o cabeça de lista que, ao ser eleito, se escusa a representar quem nele votou acreditando, eventualmente, na visão do candidato para a saúde? Não é isto uma fraude eleitoral? Faça-se agora uma revisão da constituição e da lei eleitoral ou teremos a prazo uma nova república imposta e extremada.

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