
Resgatado da condição de pensionista em que se encontrava, o próximo PGR é visto como a reencarnação do espírito de Joana Marques Vidal
Resgatado da condição de pensionista em que se encontrava, o próximo PGR é visto como a reencarnação do espírito de Joana Marques Vidal
Grande repórter
Jornalista
Para vários procuradores que se davam com Amadeu Guerra antes de ele se jubilar, o súbito anúncio da sua nomeação como procurador-geral da República na sexta-feira passada chegou como uma surpresa. Não por verem nele falhas no perfil ou na experiência necessária para o cargo, mas porque não pensariam ser possível que o antigo diretor do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) pudesse voltar ao ativo, depois de ter saído da unidade de elite do Ministério Público em 2019, pouco antes do final de uma segunda comissão de serviço, agastado com a luta contra um tumor. Apesar de ainda ter estado alguns meses como procurador-geral distrital de Lisboa, reformou-se logo que pôde, em 2020. Por que haveria de voltar?
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