
Funeral do Papa atrai chefes de Governo e de Estado de todo o mundo e admiradores de muitas nacionalidades, espelhando o pensamento geopolítico do Pontífice, que tentou trazer as periferias para o centro do debate. Serão mesmo “todos, todos, todos”?
Funeral do Papa atrai chefes de Governo e de Estado de todo o mundo e admiradores de muitas nacionalidades, espelhando o pensamento geopolítico do Pontífice, que tentou trazer as periferias para o centro do debate. Serão mesmo “todos, todos, todos”?
Christiana Martins, enviada a Roma
Jornalista
Às 8h, a Praça de São Pedro já está cheia. Depois de o corpo de Francisco ter sido transladado da Casa de Santa Marta, onde morreu na segunda-feira, ao fim da manhã desta quinta-feira, 61.500 pessoas já se tinham posto em fila para ver de longe, telemóveis ao alto, o Sumo Pontífice vestido de vermelho, dentro da urna aberta, o mais perto do chão que os Papas mais recentes já estiveram. Houve quem esperasse até oito horas para entrar e foram tantos os que apareceram que o Vaticano foi obrigado a manter as portas abertas durante a madrugada. A basílica ficou encerrada apenas por hora e meia e, à hora de fecho desta edição, ainda se aguardavam muitos mais visitantes.
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