
Ambientes hostis têm impacto na saúde física e mental dos trabalhadores. Romper com este círculo vicioso exige estratégia e determinação
Ambientes hostis têm impacto na saúde física e mental dos trabalhadores. Romper com este círculo vicioso exige estratégia e determinação
Jornalista
Durante décadas, resistir a ambientes de trabalho hostis era muitas vezes visto como sinal de força e resiliência, por maiores que fossem os impactos desta prática na saúde e no bem-estar dos trabalhadores. Mas o que antes era normalizado — jornadas intermináveis, sobrecarga de trabalho, chefias emocionalmente abusivas e até conflituosas — começa agora a ser contestado por uma nova geração de profissionais, mais consciente dos seus direitos e da repercussão do trabalho na saúde mental, que está a recusar empregos tóxicos com uma firmeza inédita. Mas, “embora cada vez mais profissionais reconheçam que não basta só estar empregado, é fundamental trabalhar num ambiente que respeite a sua integridade, identidade, saúde emocional e propósito, pois sair de um bad job — aquele trabalho tóxico que desgasta a alma — não é um passo simples nem linear”, explica Sofia Manso, diretora-executiva da Academia da Felicidade e autora do livro “Manual de Sobrevivência a Um Bad Job”.
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