O cofundador e atual presidente da Iberomoldes, Joaquim Menezes, tinha 15 anos quando iniciou a carreira como aprendiz na indústria de moldes, numa empresa pioneira no país neste sector, a Aníbal H. Abrantes. Quando revê o passado, vinca que esse início como operário definiu todo o seu caminho como empresário e a relação que criou com os trabalhadores que emprega: “nós nascemos operários da indústria dos moldes, não nascemos patrões. Sabemos o que passámos e as lutas que travámos até chegar aqui”. Fundou a Iberomoldes no pós-revolução dos cravos e dedicou-se de corpo e alma à sua expansão. Hoje, com 78 anos, mantém-se ao leme dos destinos da empresa. Mas, sem herdeiros, a sucessão é o seu maior desafio. “Não estarei cá aos 120 anos. É importante garantir que as pessoas que trabalham comigo, sobretudo os mais jovens, têm o futuro pela frente na empresa”, admite.
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