Começou a empresa em 1983, com seis funcionários, “um crédito de 30 mil contos às costas” e uma receita de vinagre de figo de Torres Novas que, “para juntar a toda a dificuldade de uma empresa a começar com juros de 26%, foi um desastre total”. Na altura, Carlos Mendes Gonçalves, administrador da Casa Mendes Gonçalves, detentora das marcas de molhos e vinagres Paladin, Dona Pureza e Peninsular, tinha pouca margem para inovação mas um enorme foco em fazer diferente. Reinventou-se e apostou nos molhos, de que “sabia menos que zero” e “todos os ensaios que fazia estavam errados”. Mas chegou onde está hoje: emprega mais de 400 profissionais, é um player global que exporta para vários mercados e que faz questão de retribuir à comunidade local o tanto que dela recebeu. E não tem dúvidas: “A nossa empresa é uma máquina de errar, o que mais fazemos é falhar. Errar e aprender foi o que nos trouxe até aqui.”
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