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O CEO é o limite

A geração Z não quer liderar (e isso está a trazer desafios à gestão das empresas)

Novas gerações preferem evoluir em competências técnicas a subir na hierarquia da empresa
Novas gerações preferem evoluir em competências técnicas a subir na hierarquia da empresa
Getty Images

Menor predisposição dos jovens para assumir cargos de direção preocupa recrutadores, que defendem novos modelos organizacionais

A geração Z não quer liderar (e isso está a trazer desafios à gestão das empresas)

Cátia Mateus

Jornalista

A velha linha de comando e reporte vertical que nas últimas décadas tem marcado o organograma da maioria das empresas, em que as decisões emergem do topo e os trabalhadores seguem ordens, pode não ter vida longa no futuro. O modelo tradicional de gestão empresarial está a ser desafiado por uma nova geração de trabalhadores — a geração Z —, que está a entrar no mercado laboral com novas perspetivas sobre a carreira e o trabalho. Ao contrário das gerações que os antecederam, estes profissionais, nascidos entre 1997 e 2012, não se movem por status ou poder e a sua visão de sucesso não está centrada numa progressão profissional da base até ao topo. Não sonham liderar nem assumir cargos de direção intermédia e não estão dispostos a sacrificar a sua saúde mental ou equilíbrio familiar por um lugar de CEO. O que procuram é propósito, flexibilidade, autonomia para decidir e confiança da parte de quem os lidera. E isso impõe toda uma série de novos desafios a quem gere e a quem contrata e promete reconfigurar a cultura das empresas num futuro muito próximo.

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