É possível amar um negócio? Francisco Correia, diretor-geral da Ancor, não tem dúvidas de que sim: “É possível amar profundamente os negócios, ter por eles um amor muito grande.” Mas o homem que nasceu e cresceu na pequena oficina de produção de pastas de arquivo, fundada em 1970 pela família, no Porto, também sublinha que esse amor “não pode impedir que a empresa tenha vida própria”. É talvez por isso que, embora admita que nasceu no negócio e que não se conhece fora dele, tem uma visão muito prática da sucessão, defendendo que um líder deve treinar as suas pessoas para serem melhores do que ele e assumir o seu lugar. “A melhor coisa que nos pode acontecer é ter alguém que nos substitua com mais valor do que nós”, realça.
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