
Recrutamento. Em tempo de dificuldade de contratação, aumentam as empresas que divulgam vagas fantasma para criar stock de potenciais candidatos. Especialistas apontam riscos reputacionais para as empresas
Recrutamento. Em tempo de dificuldade de contratação, aumentam as empresas que divulgam vagas fantasma para criar stock de potenciais candidatos. Especialistas apontam riscos reputacionais para as empresas
Jornalista
Dos sites de recrutamento ao LinkedIn, elas estão em todo o lado. São vagas de emprego muito atrativas, com salários acima da média, em projetos aliciantes e com oportunidades de progressão e desenvolvimento. Os candidatos preparam o currículo, ajustam uma carta de motivação exemplar, ensaiam a preparação para uma potencial entrevista, mas a resposta nunca chega. Porque, na prática, não existe qualquer vaga. Trata-se de ofertas criadas sem real intenção de contratação imediata e que são usadas pelas organizações para identificar potenciais candidatos para eventuais necessidades futuras de contratação. Quem ativamente procura emprego conhece a tendência e, muito provavelmente, até já foi vítima dela. Com o país próximo do pleno emprego e os empregadores a denunciarem crescentes dificuldades de contratação, as chamadas “vagas fantasma” estão a aumentar também em Portugal e a ‘assombrar’ quem procura uma solução real de emprego.
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