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O CEO é o limite

Procura-se candidato para vaga inexistente

Número de vagas de emprego que não são reais está a tornar-se mais comum, admitem especialistas
Número de vagas de emprego que não são reais está a tornar-se mais comum, admitem especialistas
Bernd Vogel/Getty Images

Recrutamento. Em tempo de dificuldade de contratação, aumentam as empresas que divulgam vagas fantasma para criar stock de potenciais candidatos. Especialistas apontam riscos reputacionais para as empresas

Procura-se candidato para vaga inexistente

Cátia Mateus

Jornalista

Dos sites de recrutamento ao LinkedIn, elas estão em todo o lado. São vagas de emprego muito atrativas, com salários acima da média, em projetos aliciantes e com oportunidades de progressão e desenvolvimento. Os candidatos preparam o currículo, ajustam uma carta de motivação exemplar, ensaiam a preparação para uma potencial entrevista, mas a resposta nunca chega. Porque, na prática, não existe qualquer vaga. Trata-se de ofertas criadas sem real intenção de contratação imediata e que são usadas pelas organizações para identificar potenciais candidatos para eventuais necessidades futuras de contratação. Quem ativamente procura emprego conhece a tendência e, muito provavelmente, até já foi vítima dela. Com o país próximo do pleno emprego e os empregadores a denunciarem crescentes dificuldades de contratação, as chamadas “vagas fantasma” estão a aumentar também em Portugal e a ‘assombrar’ quem procura uma solução real de emprego.

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