
E se o CEO não for, afinal, o profissional mais bem pago da empresa? Lá fora acontece e o caso mais recente foi o Deutsche Bank, mas em Portugal é pouco habitual e as situações são pontuais
E se o CEO não for, afinal, o profissional mais bem pago da empresa? Lá fora acontece e o caso mais recente foi o Deutsche Bank, mas em Portugal é pouco habitual e as situações são pontuais
Jornalista
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A prática faz-nos olhar para o presidente executivo (CEO) de uma empresa como o topo da pirâmide organizacional, não só no que toca ao poder de decisão, mas também ao salário. Mas, como em tudo na vida, também na gestão há a regra e a exceção. A esmagadora maioria dos líderes de topo nas empresas ganham mais do que os seus trabalhadores, muitas vezes mais. Mas nem sempre é assim. O exemplo mais recente é o do Deutsche Bank, onde o funcionário mais bem pago do banco alemão terá ganho, em 2024, entre salário e bónus, €18 milhões, quase o dobro do seu CEO, Christian Sewing. Em Portugal, casos destes são raros, e na banca nacional são mesmo inexistentes. Mas especialistas ouvidos pelo Expresso apontam que há sectores e funções onde a probabilidade do salário de um trabalhador se sobrepor ao do seu líder é maior. Basta para isso que a sua função seja muito especializada e difícil de replicar.
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