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Reino Unido: a velha e poupadinha Albion vai às urnas e as “contas certas” são uma prioridade

O trabalhista Starmer ultrapassa largamente o primeiro-ministro Sunak nas sondagens para as eleições do dia 4 de julho
O trabalhista Starmer ultrapassa largamente o primeiro-ministro Sunak nas sondagens para as eleições do dia 4 de julho
Hannah Mckay/Pool/AFP via Getty Images

Os partidos têm sido pródigos em promessas antes das eleições de julho. Mas, no atual contexto, as “contas certas” são a prioridade

O Reino Unido vai a eleições a 4 de julho, vários meses antes do previsto. Uma decisão surpresa do atual primeiro-ministro, Rishi Sunak, que está a ser interpretada como uma tentativa de evitar o desgaste adicional do Governo do Partido Conservador, hoje muito abaixo nas sondagens do principal rival, o Partido Trabalhista, liderado por Keir Starmer. Há 14 anos no poder, as perspetivas eleitorais dos tories são pouco animadoras. Uma média das sondagens compiladas pela BBC disponíveis a 28 de maio sugeria que 45% das intenções de voto dos eleitores se inclinavam para os trabalhistas, ao passo que os conservadores ficar-se-iam pelos 24%. Esperar até ao outono significaria degradar ainda mais estas perspetivas, especulam os analistas. Dir-se-ia que a imagem do próprio Sunak, encharcado e desalentado, a anunciar eleições em frente a Downing Street, não poderia ser mais expressiva nestas circunstâncias.

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