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Economia

Governo admite excluir grandes empresas e banca de parte das medidas do "Pacotão" de apoio à economia

Pedro Reis (Economia) e Miranda Sarmento (Finanças) apresentaram 60 medidas para as empresas em julho de 2024.
Pedro Reis (Economia) e Miranda Sarmento (Finanças) apresentaram 60 medidas para as empresas em julho de 2024.
José Coelho/Lusa

Incentivos à concentração de empresas deverão destinar-se apenas a PME e empresas de média dimensão, assume o ministro da Economia, Pedro Reis, que recusa que o pacote seja sobretudo aproveitado pela banca e maiores sociedades. Pacotão foi apresentado pela Economia e Finanças, mas tem a mão dos ministros da Educação e da Presidência, garante Pedro Reis.

As grandes empresas e o sector financeiro até podem vir a ser um dos maiores beneficiados da descida das taxas nominais de IRC, mas o ministro da Economia está empenhado em contrariar teses como a de Ana Gomes, que recentemente na SIC Notícias classificou o “pacotão” como um “bodo aos ricos”. “O pacote não dispensa a redução de IRC, mas vai além dele”, diz ao Expresso. E o que vai além está moldado sobretudo às necessidades das pequenas e médias empresas (PME) e das de média dimensão (mid-cap), que poderão, nalguns casos, ser as únicas beneficiárias dos incentivos.

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