
Reza a lenda que em Matosinhos deu à costa uma das relíquias mais importantes da cristandade. A romaria do Senhor de Matosinhos tem cerca de 700 anos e mantém vivo o orgulho do povo do mar na sua terra
Reza a lenda que em Matosinhos deu à costa uma das relíquias mais importantes da cristandade. A romaria do Senhor de Matosinhos tem cerca de 700 anos e mantém vivo o orgulho do povo do mar na sua terra
A lua cheia ilumina ainda mais a noite, já de si abrilhantada pelos néons dos carrosséis e das rulotes. O ar quente sopra e baralha o fumo das sardinhas e das febras com os cheiros das farturas e dos churros, do pão com chouriço e das bifanas, das pipocas e do algodão doce. O caldo verde não pode faltar, a cerveja e a ginjinha muito menos. Sagradinhas são também as rimas profano-picantes da música popular portuguesa. “E se a casa cair, deixa que caia, hoje eu vou amanhecer na gandaia”: ouve-se Bandalusa, sente-se Portugal no seu estado mais puro no Senhor de Matosinhos.
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