Ainda não passaram meia dúzia de anos desde que as grandes narrativas no cinema eram dominadas pelas sagas dos super-heróis da Marvel. Homem-Aranha, Avengers, Iron Man ou Capitão América batiam recordes nas bilheteiras, provando a necessidade de figuras providenciais, espécie de semideuses, capazes de pôr ordem no mundo através dos miraculosos superpoderes que possuíam. Entretanto, chegaram a Netflix e os outros serviços de streaming que nos encostaram nas costas do sofá com documentários e ficção biográfica. Qualquer semelhança com a realidade deixou de ser pura coincidência. No pequeno e no grande ecrã, as coisas passaram a ser realmente assim. Não nas pequenas aldeias, nas vilas pacatas e até nas grandes cidades de Portugal em que se resiste ao invasor por meio de festas e feiras populares onde a devoção aos santos acrescenta um suplemento de liberdade. E aí, os protagonistas podemos ser nós.
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