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Há 16 jovens mortos e quase 800 detidos: Maduro lança “assassínio, sequestro e perseguição”, acusa a oposição

Detenção de um manifestante pela Guarda Nacional Bolivariana, em Caracas
Detenção de um manifestante pela Guarda Nacional Bolivariana, em Caracas
Juan Calero/AFP/Getty Images

Presidente que se diz reeleito (contra os indícios) emprega violência para calar os que contestam a sua alegada vitória nas presidenciais de 28 de julho. Instâncias internacionais apelam ao fim da repressão

Daniel Lozano

correspondente em Caracas

Nicolás Maduro apareceu na televisão, de Bíblia na mão, para insultar os jovens que protestaram esta semana, em 200 localidades venezuelanas, contra uma das maiores fraudes da história da América Latina. “Terroristas de extrema-direita”, “drogados” e “delinquentes”, chama-lhes o Presidente da Venezuela, embora tenham descido dos bairros populares da capital e de outras zonas humildes para reclamar o que creem ser uma vitória nas urnas. São a gente que a revolução bolivariana assegura defender.

O “Presidente povo”, um dos títulos que a propaganda atribui a Maduro, deixou claro que o contra-ataque chavista está em marcha. Ordenou até que se abrisse uma janela na aplicação governamental VEN App para os fiéis poderem delatar quem se manifesta, para mandá-los deter. Também decretou patrulhas militares e policiais em todas as cidades da Venezuela e “povo mobilizado na rua”.

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