
Concorrência na inteligência artificial vai aquecer com a chegada do Gemini
Depois da ‘sova’ que levou do duo OpenAI/Microsoft, eis que a Google se prepara para lutar de igual para igual pela liderança das tecnologias — e do imaginário humano. Poderia ser só mania das grandezas na inteligência artificial, mas há um sacrifício inerente: Bard, a ferramenta que estava mais à mão quando toda a gente falava de ChatGPT, vai ser descontinuada para dar lugar ao Gemini, que usa o novo modelo de linguagem Ultra 1.0 e aprendeu 57 disciplinas que costumam fazer parte dos currículos académicos. O arranque começou nos EUA e com o natural privilégio da língua inglesa, mas com planos de expansão para 40 idiomas (tudo leva a crer que, entre eles, o português) para os próximos tempos. Neste momento já é possível usar o Gemini no navegador da internet (o browser), mas também para os próximos tempos se prevê o lançamento de uma app com este assistente digital, que deverá garantir interação por voz — e estará disponível tanto em Android como em iOS. A versão standard será grátis, mas os utilizadores que pretendam um uso profissional poderão ainda enveredar pela versão Advanced, que vai ser comercializada integrada no pacote de ferramentas IA Google One Premium, com mensalidades de €21,99, depois de dois meses de teste. O que implica mais uma baixa: Duet AI segue o mesmo destino do Bard, sai de cena para dar primazia ao Gemini Advanced enquanto candidato a melhor amigo de quem trabalha com Gmail, Docs, Slides ou Sheets.
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