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Roma: uma ode para os sentidos e uma lição sobre a Humanidade

Roma: uma ode para os sentidos e uma lição sobre a Humanidade

É ainda a componente histórica de Roma que nos arrebata primeiro e sempre, mas a contemporaneidade vai fazendo o seu caminho. Poder conhecer a fase azul de Simon Hantaï, pintor francês de origem húngara, na Gagosian é avassalador

Roma: uma ode para os sentidos e uma lição sobre a Humanidade

Guta Moura Guedes

Especialista em design

Há pouco mais de uma semana, Roma estava resplandecente. Não com aquela luz forte e quente do final de Primavera ou Verão, mas uma luz que nunca tinha visto na capital italiana. Parecia a luz de Lisboa, embora numa cidade não branca mas laranja. Estava frio, tudo parecia mais recortado e brilhante, menos gente que o habitual e andar a pé foi um verdadeiro prazer. Roma é sempre uma ode para os sentidos e para uma aprendizagem que ocorre a cada minuto, pois a cidade, como poucas outras, oferece-nos beleza e história em cada esquina. Dos Berninis na Villa Borghese, das salas barrocas e surpreendentes do Palácio Doria Pamphilj, das escadas renascentistas da Vila Médici, das igrejas, em cada esquina, com os seus Ticianos, Caravaggios, Michelangelos, das fontes e dos Palazetos, do Coliseu, do Panteão, do Vaticano. Roma é uma lição sobre a Humanidade e venho a descobri-la em pequenas doses, desde há muitos anos, a propósito de curtas visitas de trabalho que faço sobre matéria artística mais contemporânea.

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