Mercado automóvel cresce 43% em janeiro, mas ainda cai face ao período pré-pandemia
O sector já fala em “normalização das cadeias de abastecimento”, fortemente abaladas pela guerra na Ucrânia. Nas marcas de luxo o destaque vai para a Aston Martin, Ferrari e Maserati. No topo das vendas gerais está a francesa Peugeot
O mercado automóvel em Portugal registou um crescimento de 43% em janeiro, em comparação com o mesmo mês de 2022, o que, segundo a Associação Automóvel de Portugal (ACAP), “decorre essencialmente da tendência para a normalização das cadeias de abastecimento, nomeadamente, da produção de semicondutores, e da carteira de encomendas de clientes que se encontrava por satisfazer”.
Já na comparação com janeiro de 2019 – ano anterior à pandemia – há uma quebra de 9,5%.
No total das vendas de automóveis realizadas em janeiro deste ano, e ainda de acordo com os dados da ACAP, quase metade (47,8%) eram veículos com motores movidos a energias alternativas, de onde sobressaem os elétricos e os híbridos (42,8%). Os restantes eram movidos sobretudo a gás. As vendas de carros a gasolina representaram 35,7% do total, e a gasóleo 16,55%.
No caso concreto dos automóveis ligeiros de Passageiros,no mês de Janeiro de 2023 foram matriculados em Portugal 14.639 unidades novas, ou seja, menos 7,3% que no mesmo mês do ano de 2019. Em comparação com Janeiro de 2022 o mercado registou um aumento de 48,4%.
Quanto às marcas mais vendidas em janeiro deste ano, o primeiro lugar é ocupado pela Peugeot, com 1.333 unidades comercializadas. Segue-se a Renault (1.158), a Dácia (também do grupo Renault, com 1.103), a Mercedes Benz (1.043) e a BMW (1.019).
No ‘campeonato’ das marcas de grande luxo, o destaque vai para a Aston Martin, com 8 unidades vendidas em janeiro. Seguem-se a Ferrari (7), a Maserati (6), a Bentley (5) e a Lamborghini (3). Nos super-desportivos, o primeiro lugar vai para a Porsche, com 71 carros comercializados no primeiro mês do ano – uma quebra de 35,1% face ao mesmo mês de 2022.
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