27 novembro 2022 8:49
Uma peregrinação a Santiago de Compostela pondo à prova as aptidões TT do SUV Mercedes GLE 4Matic
27 novembro 2022 8:49
O Caminho de Santiago não é só uma rota cultural europeia e uma referência para caminhantes, peregrinos e amantes da natureza. Corresponde a uma tradição que sedimentou ao longo dos séculos e deixou múltiplas marcas, umas físicas, outras intangíveis. Parta-se de Paris, de Ourense ou de Ponte de Lima, é uma viagem ao encontro da natureza, do património e, em última análise, de nós próprios. Há muitas formas de a fazer e uma destas é a bordo de veículos 4x4, opção que se poupa o físico, permite ver bastante mais em menos tempo. Há 33 anos, fez-se pela primeira vez, entre Trancoso, Ponte de Lima, Caminha, Pontevedra e Compostela por iniciativa do Clube Todo o Terreno. O Clube Escape Livre (Guarda) recuperou esta tradição, à qual voltou este Outono, também com partida de Trancoso.
Participei nessa primeira edição dos Caminhos de Santiago (1989) ao volante de um UMM Alter com pouco mais de 70 cv, direção não assistida e caixa de quatro velocidades. E o pior não foi a parte do TT, cumprida com distinção mesmo nos piores pisos: foi o regresso a Lisboa num tempo em que não havia autoestrada e com velocidade de ponta na melhor das hipóteses de 100 km/h… Os tempos mudaram e desta vez a viagem fez-se de Mercedes GLE 4Matic. O meu receio era o oposto: que me desenvencilhasse na estrada na proporção inversa do que faria em todo o terreno.