Com 14 anos já cozinhava em casa, mas foi uma palestra sobre uma escola de cozinha em Pittsburgh que o fez entrar no Pennsylvania Institute of Culinary Arts e abraçar a carreira de cozinheiro. Os últimos meses têm sido alucinantes, ajudando a fazer esquecer os impactos da pandemia. Estreia-se na 38ª posição na lista “50 Best Chef Awards”, abre um restaurante em Amesterdão e já prepara outro numa das principais capitais europeias. Em Lisboa, é no restaurante Alma, no Chiado, que mostra toda a sua criatividade. Garante que não trabalha para ganhar prémios, mas sente-se “agradecido” pelo reconhecimento. Henrique Sá Pessoa é o Chef do Ano 2022, distinção atribuída pelo guia “Boa Cama Boa Mesa”.
Como se define como chefe e como define a cozinha que serve nos seus restaurantes, nomeadamente no Alma?
Penso que não há uma definição, porque vamos sempre evoluindo, e o que há 10 anos fazia sentido hoje já não faz. Mas o mais importante é ter sempre identidade e, acima de tudo, ser consistente. E isso sempre fui. Somos, sem dúvida, no Alma, um dos restaurantes mais consistentes. A nossa cozinha é inspirada na cozinha tradicional portuguesa, e é a partir dessa matriz que procuramos o nosso caminho.
Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: fbrandao@impresa.pt